Trilhas de Cultura promove Roda de Conversa no Centro Cultural Olido e Centro de Culturas Negras do Jabaquara sobre mercado cultural para artistas iniciantes
Noites de bate-papo com Ellen Oléria, Marcelino Freire, Luz Ribeiro e outros artistas pretendem reunir 300 pessoas em clima de descontração abertas com discotecagem de KL Jay e Nyak

Os fins de tarde de 23 e 25 de setembro vão ferver de ideias em São Paulo. Duas Rodas de Conversas em forma de night light, a partir das 18h, pretendem reunir cerca de 300 agentes culturais, de artistas a pessoas interessadas em cultura, para trocar ideias da forma descontraída que a cena artística pede, e falar das experiências pessoais, trajetórias, mercado cultural para artistas iniciantes e acesso a financiamento via mecanismos de fomento. As Rodas são o pontapé inicial do projeto Trilhas de Cultura, uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (SMC) e do Instituto Arlequim, viabilizada pela Política Nacional Aldir Blanc, em parceria da Carne Dura Produções.
Com mediações e debates abertos, os encontros abordarão temas centrais para o setor, como gestão cultural, mercado criativo, equidade e inovação, além sobre experiências e dificuldades encontradas na busca por recursos para atuar na área cultural.
Papos sobre essas e outras perguntas serão conduzidos por “conversantes” como Ellen Oléria, cantora e compositora, vencedora da primeira edição do The Voice Brasil; Mulambo, artista plástico com acervo na Pinacoteca do Estado de São Paulo; Juh Almeida, cineasta e diretora de filmes; Marcelino Freire, escritor e criador da Balada Literária; Mirella Façanha, atriz, performer, diretora e dramaturga; Rico Dalasam, poeta do rap, cantor e escrito; e Naruna Costa, atriz, diretora, dramaturga, cantora e cofundadora do Grupo Clariô de Teatro; com a mediação de Renan Inquérito, professor que educa a partir do hip hop (dia 23); e Luz Ribeiro, poeta, atriz e dramaturga, campeã do Slam BR e destaque internacional na França, é uma das vozes mais potentes da cena literária e performática brasileira (dia 25). Mas não sem antes rolar a ambientação necessária para um final de dia de semana, com os DJs KLJay, DJ dos Racionais MC’s e um dos maiores nomes do hip hop brasileiro (dia 23); e Nyak (dia 25), referência internacional do som brasileiro e organizador da festa Discopédia.
Os artistas serão conversantes não só no sentido de puxar a roda de conversa, mas também no sentido novo da gíria: conversante é o novo nome de quem está flertando com o começo de uma nova aventura, seja afetiva, profissional ou de tudo um pouco. Com um grupo grande assim reunido, muita gente vai poder fazer contatos, levantar dicas reais e quem sabe conseguir dar novos passos nos seus planos artísticos.
“As Rodas de Conversa são um espaço de encontro e escuta, onde diferentes trajetórias se conectam para inspirar novas possibilidades. Escolher equipamentos emblemáticos como o Olido e o Centro de Culturas Negras é reafirmar nosso compromisso com uma cultura acessível, diversa e conectada aos territórios”, afirma Bárbara Guerra, presidente e idealizadora do Instituto Arlequim.
Programação de cada noite
No dia 23, terça-feira, a programação começa às 18h na Centro Cultural Olido com discotecagem de KLJay e a chegada de quem vem de outras programações. A roda de conversantes será chamada pelo mediador Renan Inquérito, RAPeiro e SARAUzeiro que usa a música e a literatura como ferramenta de transformação e interferência social. Depois do seu chamado, juntam-se à roda de conversantes Ellen Oléria, cantora e compositora com mais de 22 anos de carreira, e Mulambo, que nasceu João e cresceu Mulambö em Saquarema e hoje faz sua arte usando símbolos e materiais cotidianos em busca de uma refundação das narrativas que cercam as manifestações do povo.
E tem mais: também entra na roda Juh Almeida, cineasta baiana, e artista visual que desde 2010 transforma suas vivências em fotografia e filmes, adaptando sua linguagem visual a ficção, documentário, novela, série, videoclipe, publicidade ou projetos experimentais. E ninguém menos que o escritor pernambucano Marcelino Freire, vencedor do Prêmio Jabuti por “Contos Negreiros” (Editora Record, 2005) e autor de tantas obras conhecidas pelo público, encenadas em teatro e filme.
Quinta, 25, no CCN Jabaquara, a programação também começa às 18h, dessa vez com a DJ Nyack na discotecagem. Mais tarde ela se junta à roda de conversantes, mediada pela poeta, dramaturga e atriz Luz Ribeiro, Campeã do Slam BR (2016) e vice campeã na Coupe do Monde de Poésie (FRA). São chamados também para a roda a cantora e compositora Ellen Oléria, além de Mirella Façanha, brasiliense, atriz, performer, diretora e dramaturga, o poeta Rico Dalasam, do Taboão da Serra, que já consolidou como um dos nomes mais importantes do rap no Brasil, e a atriz Naruna Costa, atriz, diretora, dramaturga e cofundadora do Grupo Clariô de Teatro, conhecida pelos fãs de telonas e telinhas pelo filme “Hoje eu Quero Voltar Sozinho” e pela novela “Beleza Fatal”.
E depois? O projeto Trilhas de Cultura continua
O lançamento dessas atividades presenciais abre caminho para as próximas etapas do Trilhas de Cultura, que seguirá até 2026 com laboratórios, cursos online, premiações e imersões artísticas. A cada encontro, a proposta é fortalecer redes, valorizar trajetórias e ampliar a presença de diferentes vozes nos espaços de decisão e criação cultural. Mais do que uma programação de eventos, o Trilhas de Cultura se afirma como um movimento coletivo em defesa da equidade, da diversidade e do direito de todos à arte e à educação.
Para garantir a permanência dos públicos prioritários, o projeto contará com ações afirmativas, ajuda de custo e seleção com critérios interseccionais. A diversidade, entendida como potência criativa e produtiva, é um dos pilares da proposta.
Serviço Rodas de Conversa:
Rodas de conversa com discotecagem – parte do projeto Trilhas de Cultura
Quando: 23 e 25 de setembro
Horário: 18h
Entrada gratuita, sem necessidade de inscrição prévia
Programações e locais de cada dia:
- Centro Cultural Olido (dia 23)
Endereço: Av. São João, 473 - Centro Histórico
Programação: Discotecagem com DJ KLJay. Roda de conversa com Ellen Oléria, Juh Almeida, Marcelino Freire e Mulambo. Mediação: Renan Inquérito
- Casa de Cultura Negra do Jabaquara (dia 25)
Endereço: R. Arsênio Tavolieri, 45 – Jabaquara
Programação: Discotecagem com DJ Nyack. Roda de conversa com Dj Nyack, Ellen Oléria, Mirella Façanha, Rico Dalasam e Naruna Costa. Mediação: Luz Ribeiro.
Minibios - DJs e conversantes
Dia 23/09 Sala Olido - DJ KLJay Apenas Discotecagem) | kljaydeejay
Tem mais de 37 anos de carreira. Ao lado de Edi Rock, Mano Brown e Ice Blue fundou o maior grupo de rap do Brasil, o Racionais MCs. Com o rapper Apelidado Xis criou a 4P e desde 2018 produz novos artistas pelo selo KL Música. Além disso, promove suas próprias festas dentro do Katarina Bar, seu bar localizado no centro de SP. Por toda a sua trajetória a Unicamp concedeu este ano a Kleber Geraldo Lélis Simões o título de Doutor Honoris Causa.
Renan Inquérito (Mediador) | @renaninquerito
RAPeiro e SARAUzeiro, utiliza a música e a literatura como ferramenta de transformação e interferência social. Compositor, Mestre (sem) Cerimônias, em geografia e poesia, Doutor em Educação Ostentação, escreveu os livros #Poucas Palavras (2011) e Poesia Pra Encher a Laje (2016). Iniciou sua trajetória como docente em um assentamento rural, depois deu aulas no ensino fundamental, médio, cursinho e na Faculdade de Educação da Unesp (Rio Claro-SP). Atua na cultura Hip-Hop desde 1997, quando fundou o grupo de rap INQUÉRITO, com o qual produziu 10 discos, dezenas de músicas, videoclipes e centenas de shows. Além dos palcos, percorre escolas e unidades do EJA, CRAS, CREAS e Fundação CASA, realizando saraus, shows, debates e oficinas. Universidades, presídios e bibliotecas são territórios comuns para sua arte, suas letras já foram temas de vestibulares e são frequentemente utilizadas em aulas e livros didáticos, provando a afinidade do rap com a poesia e a literatura. Atualmente Renan circula seu novo espetáculo ABRAKBÇA: Uma Viagem Pelo Mundo Mágico do Hip-Hop.
Ellen Oléa | @ellenoleria
Cantora e compositora brasileira. Com mais de 22 anos de carreira, a artista acumula prêmios em festivais e quatro discos lançados. Já fez apresentações em cidades de norte a sul do Brasil e em outros países como Espanha, França, Angola, Estados Unidos, Inglaterra, Rússia, Japão e Taiwan. Em seu mais recente trabalho, o álbum re.trato, Ellen Oléria cria uma atmosfera romântica com baladas em clima intimista que misturam o soul, o R&B com influências do jazz brasileiro sempre falando de amor, seja um amor romântico, fraterno ou amor pela vida. A versatilidade de Ellen estende-se também ao seu ativismo político que pudemos acompanhar no Estação Plural, talk show criado pela TV Brasil para tratar de pautas de comportamento e temas do universo LGBTQIA+ em que Oléria atuou como apresentadora. A artista que tem formação em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília e também circulou em temporadas teatrais pelo Brasil. Conhecida pelo público por seu timbre cintilante, a nação e repertório brasileiríssimo, a soprano dramática Ellen Oléria condensa em sua performance o que o povo brasileiro reconhece como seu: entusiasmo e um sorriso que nunca sai do rosto iluminando cada canção que canta.
Mulambo | @mulambeta
Nasceu João (1995) e cresceu Mulambö na Praia da Vila em Saquarema, Rio de Janeiro. Em seu trabalho, utiliza de símbolos e materiais cotidianos em busca de uma refundação das narrativas que cercam as manifestações do povo. As histórias que construíram o chão onde vive aparecem em sua produção através de pinturas, objetos, bandeiras e instalações que reforçam a ideia de que Mulambö faz arte para afirmar que não tem museu no mundo como a casa da nossa vó.
Juh Almeida | @juhalmeida
Cineasta baiana, e artista visual, vive entre as vibrações criativas de São Paulo e Rio de Janeiro. Desde 2010 transforma suas vivências em fotografia e filmes. Mescla vida e arte. Seu trabalho é marcado por uma linguagem visual que se adapta às narrativas, seja ela ficção, documentário, novela, série, videoclipe, publicidade ou projetos experimentais. Graduou-se no Bacharelado Interdisciplinar em Artes com concentração em Cinema pela Universidade Federal da Bahia. E é mestranda em Meios e Processos Audiovisuais pela Universidade de São Paulo. Juh dirigiu curtas autorais premiados, como “Eu, Negra”, “Irun Orí” e “Náufraga”. Acredita na imagem como ferramenta crucial de construção de novos imaginários capaz de revolucionar e gerar mudanças positivas na sociedade.
Marcelino Freire | @marcelino_freire_escritor
Nasceu em 1967 em Sertânia, Pernambuco. Vive em São Paulo desde 1991. É conhecido por suas obras, constantemente adaptadas para o teatro (a exemplo da peça "Hospital da Gente" pelo grupo Clariô de Teatro; "Nossos Ossos", pela Companhia da Revista; e "Angu de Sangue", pelo coletivo Angu de Teatro; além do texto original "Agropeça" para o Teatro da Vertigem em 2023), e por sua atuação como professor de oficinas de criação literária, além de produtor cultural (é o criador e curador da Balada Literária). Escreveu, entre outros, “Contos Negreiros” (Editora Record, 2005), com o qual foi vencedor do Prêmio Jabuti, também publicado na Argentina e no México. Em 2013 lançou, pela Editora Record, o romance “Nossos Ossos” (Prêmio Machado de Assis), também publicado em Portugal, Argentina e França. Em 2021, a editora José Olympio publicou uma "Seleta" com seus contos preferidos; e está lançando pela editora Amarcord o segundo romance, "Escalavra".
Dia 25/09 Centro de Cultura Negra Jabaquara
DJ Nyack (Discotecagem e Roda de conversa) | @djnyack
Com uma carreira que teve início em 2003, Nyack é considerado um DJ de grande relevância dentro do cenário paulista e nacional. Já se apresentou em diversos lugares do mundo. Com com o rapper Emicida estabeleceu uma uma parceria de sucesso, desde 2007, além de outros projetos aclamados como a festa Discopédia, o podcast Frequência Modulada e o EP “Mundo” em parceria com a Luedji Luna onde eles apresentam outras versões de 5 músicas do álbum “Um Corpo No Mundo”, de Luedji. O DJ ainda divide seu gosto musical através de mixtapes postadas em seu site mensalmente. Procure saber!
Luz Ribeiro (Mediadora) | @luzribeiro
Luz Ribeiro é poeta, dramaturga e atriz, formada em Dramaturgia pela SP Escola de Teatro. Campeã do Slam BR (2016) e vice campeã na Coupe do Monde de Poésie (FRA). Tem poemas publicados em mais de 20 antologias e 5 livros autorais, sendo o mais recente “DO NAUFRÁGIO AO MERGULHO [ou poemas de iniciação], Jandaíra, 2024. Lançou seu primeiro álbum musical "Poeta Esquema Novo" no ano anterior e venceu o prêmio Lusófono de Nova Dramaturgia Feminina.
Ellen Oléria | @ellenoleria
Cantora e compositora brasileira. Com mais de 22 anos de carreira, a artista acumula prêmios em festivais e quatro discos lançados. (Bio completa também no dia 23).
Mirella Façanha | @mirellafacanha
Mirella Façanha, brasiliense vivendo em São Paulo, é atriz, performer, diretora e dramaturga. Tem como pesquisa em seu trabalho a interseccionalidade como zona disparadora para novas construções de destituição de fala e subjetividades. Passando pelo curso de Artes Cênicas na Universidade de Brasília, é formada na Escola de Arte Dramática - EAD/ECA/USP. Começou no teatro quando criança e há mais de 20 anos vem construindo sua trajetória nas artes cênicas.Tendo a dança, a performatividade e o humor como suporte para construção de narrativa, Mirella acredita que a cena é um lugar possível para mobilidade social e imaginário de um povo. Buscando expansão na construção de humanidade para corpos que não habitam a normatividade. Seus trabalhos incluem a peça “ISTO É UM NEGRO?’’ Espetáculo apresentado em diversas cidades do Brasil, países da Europa, além de Chile e Escócia. Onde é atriz, dramaturga e pesquisadora da cena.
Rico Dalasam | @ricodalasam
Nascido em Taboão da Serra, Rico Dalasam é poeta, cantor e escritor, reconhecido pela sua escrita potente e música ousada. Com mais de sete anos de carreira, Dalasam lançou projetos como Dolores Dala, Guardião do Alívio (2021), Fim das Tentativas (2022) e Escuro Brilhante (2023), consolidando-se como um dos nomes mais importantes do rap no Brasil. Além de sua trajetória musical, Dalasam também se aventurou no universo literário com o podcast Último Dia no Orfanato Tia Guga, baseado em sua experiência de vida.Naruna Costa | @narunacosta
Naruna Costa é atriz, diretora, dramaturga e cofundadora do Grupo Clariô de Teatro. Formada pela Escola de Arte Dramática da USP, no teatro, dirigiu e atuou em espetáculos premiados como Severina – Da Morte à Vida e Buraquinhos ou o Vento é Inimigo do Picumã, pelo qual recebeu o Prêmio APCA de Melhor Direção Teatral em 2018. Foi indicada ao mesmo prêmio como Melhor Atriz, em 2017, por Antígona e interpretou Elza Soares na montagem Garrincha, sob direção internacional de Robert Wilson. No audiovisual, integrou o elenco de filmes como Hoje Eu Quero Voltar Sozinho e de séries para a TV aberta, canais fechados e plataformas de streaming, como grandes sucessos: Irmandade, onde interpreta Cristina e Beleza Fatal com a personagem Viviane. Naruna também é cantora, tocadeira e compositora do grupo "Clarianas", com três álbuns lançados: Cirandêra (2016), Quebra Quebranto (2019) e Xirê (2023).
Sobre a CARNE DURA Produções
Carne Dura Produções é uma produtora musical sediada em Brasília, fundada em 2012. Com foco na cena independente, a empresa atua na produção técnica, curadoria de espetáculos e desenvolvimento de projetos culturais ligados à música. Seu trabalho inclui colaborações com artistas com ênfase em iniciativas que valorizam a diversidade, a inovação estética e o diálogo com as realidades sociais brasileiras. Entre os eventos dos quais produziu estão a Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes e o Festival Latinidades, além de conferências na capital do país e parcerias com músicos premiados. A empresa também oferece serviços de produção executiva, gestão técnica a artistas independentes em processos criativos e logísticos.
Sobre o Instituto Arlequim
Criado durante a pandemia por Bárbara Guerra e Julio César Figueiredo, produtores culturais, o Instituto Arlequim nasceu da vontade de ampliar o acesso à arte e à capacitação cultural. Combinando inovação pedagógica e compromisso com a transformação social, o Instituto acredita no poder da arte e da educação como ferramentas essenciais para abrir novas trilhas, estimular o protagonismo e apoiar escolhas de futuro mais justas e diversas.
Sobre a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa
A Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (SMC) de São Paulo, fundada em 1935 como Departamento de Cultura e Recreação, promove a cultura e impulsiona a economia criativa da cidade. Com mais de 90 anos de atuação, valoriza a diversidade cultural, preserva patrimônios e forma profissionais para a indústria criativa. Com uma rede abrangente, a SMC administra 13 Centros Culturais, 7 Teatros Municipais, 20 Casas de Cultura, além da Casa de Cultura Cidade Ademar, que será inaugurada em 2025, 2 museus (sendo o Museu da Cidade de São Paulo - composto de 13 unidades - e o Museu das Culturas Brasileiras em fase de obras), 54 Bibliotecas de Bairro, 15 Pontos de Leitura e 15 Bosques de Leitura, 6 EMIAs (Escolas Municipais de Iniciação Artística) e 3 unidades da Rede Daora - Estúdios Criativos das Juventudes. A SMC ainda atende 104 equipamentos de cultura e CEUs por meio do PIAPI (Programa de Iniciação Artística para a Primeira Infância), PIÁ (Programa de Iniciação Artística) e Programa Vocacional.