Vestígios de um tempo esquecido agora revividos. (1° parte) Sebastião Milagres

Venha comigo mergulhar no túnel do meu tempo.

Dezembro 11, 2025 - 11:18
Dezembro 11, 2025 - 11:21
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Vestígios de um tempo esquecido agora revividos. (1° parte) Sebastião Milagres
  Vamos reencontrar o que foi perdido, e fazer do hoje um começo.
     Às vezes a gente precisa defender o que ficou quardado no coração, porque parece que o tempo ou as perdas querem apagar.
     Sou um colecionador de memórias apelidado  carinhosamente, pelos meus familiares de "museu".
Coleciono desde: panelas de ferro, rádio e ferro de passar de brasa antigos. Leiteiras-latões- de leite que fazem parte da decoração da minha casa.
     Também como leitor de gibis antigos, não poderia faltar: Pato Donald dos anos 50, Zorro, Tarzan ...
Eu tenho a revista n° 1 do Chico Bento, Revista Realidade e coleciono Seleções Reader's Digest...
     Relógios de bolso com correntinha, mantenho ainda comigo também um  relógio Seiko de 1970,  manchado de sangue num acidente que aconteceu comigo, na antiga Rodoviária Júlio Prestes em São Paulo em 30/12/1971.( Isto é outra história) Também celulares antigos, o qual faz parte desse lote um Nokia sem internet, com 10 cm x 5 cm que foi presente da minha Estrela Cintilante no natal de 2012, tão pequenininho que cabe na palma da minha mão depois que eu a fecho. Mas o valor de estimação é imensurável, porque ele guarda todas minhas memórias daquela época.
     Na ocasião em que entrevistei o meu herói o Major Ivan Esteves, para o meu livro:" Xeque-Mate no Inferno VII-A, ele me presenteou com  um projétil de 6 mm de uma metralhadora leve ou de um fuzil antigo. O Major serviu no 11 Reg. Tiradentes -atualmente Batalhão Montanha- e participou da guerra na Itália. Esta bala faz parte da minha memorabilia que comporta miniatura da FEB. Llvros, miniatura de brindados, bandeirinha, e o projétil 6mm  que ganhei do Major. 
     Possuo duas máquinas de escrever Remington e uma Olivetti.
Os meus trabalhos literários vencedores do Concurso Literário de Barueri,foram escritos nessas máquinas. Foi a minha estreia em Concursos Literários início dos anos 70. 
           "Suas cartas de amor" 
          Mensagens vindas do céu 
          Nas asas de uma ilusão 
          Vejo teu tudo outra vez
          Sinto a ternura da sua mão"
              CARTAS DE AMOR
             ( Agnaldo Timóteo)
     No Rack da sala existe uma linda caixinha de papel prata, onde estão guardadas dezenas de cartas de amor, que de São Paulo eu enviava para o meu "Mio Amoré" em Minas.(Que ela guardou )
Quando abro a caixa, é como se a Nair estivesse ali sorrindo e as cartas me lembram que a saudade é o preço que pagamos por ter amado tanto.
Cada envelope, amarelado pelo tempo(54 anos)repousa nela como se fôsse um pequeno altar.
Protegendo as palavras que ainda ecoa no silêncio.
Ao lado tem um topo do bolo das Bodas de Ouro, que comemoramos juntos com familiares e amigos. Foram 50 anos de companheirismo.
OBRIGADO CARTAS POR PERMANECEREM NO MEU CORAÇÃO!
     Em 28/10/2016, foi o ano que a Luci e Joelma, Editoras- chefe do "Jornal Evidência" me presentearam com a réplica do " Poço do Caipira".
Hoje ele faz parte da minha Galeria de Memórias.
                    Gratidão!
 Na noite fria do dia 21/06/1971 na hora da despedida, quando eu embarcaria para Sampa*, muito triste recebi das mãos envelhecidas da minha mãezinha um terço preto. Com a seguinte recomendação:" vá meu 'fio' realize o seu sonho." Quando a saudade apertar recorra a ele. Como sou saudosista sempre recorro a ele, com esperança de ouvir sua voz eterna novamente. ! Este rosário faz parte da minha Galeria de recordações.
       "Do crepúsculo nasce a luz"
                       ( Nieztche)
Sebastião Milagres
Escritor autor do livro:" Xeque-Mate no Inferno VII-A.
Fillósofo, ex-professor de xadrez, na Prefeitura de Santana de Parnaíba. 
Conselheiro do Fórum Municipal Políticas Culturais de Parnaíba.