Leio, escrevo, mas não falo: por que tantos brasileiros têm dificuldades na conversação em inglês?
Apesar do contato com o idioma, estudo aponta que 1% da população brasileira é fluente

Segundo dados do British Council, apenas 5% dos brasileiros afirmam ter algum conhecimento de inglês e, desse grupo restrito, somente 1% pode ser considerado fluente. O estudo ainda revela que, mesmo após anos de estudos, a dificuldade na conversação ainda é um dos maiores desafios enfrentados pelos brasileiros.
Com mais de 20 anos de atuação, a Rockfeller Language se consolidou como uma rede de ensino de idiomas reconhecida pela metodologia que coloca a fala no centro do aprendizado. Para o CEO André Belz, o problema está no modelo tradicional de ensino. “Sem estímulos à comunicação desde o início, o aluno até compreende textos e consegue escrever, mas trava na hora de conversar. Por isso, na Rockfeller a conversação é a base da metodologia, trabalhamos com turmas menores, alunos do mesmo nível e aulas que simulam situações reais, criando um ambiente de prática constante e sem medo de errar”, explica.
A fluência não se resume a traduzir palavras ou aplicar regras gramaticais, mas envolve pensar naturalmente em outro idioma e interagir com confiança em diferentes contextos. Para isso, é essencial que o aluno seja estimulado a praticar desde o primeiro contato com a língua e consiga superar barreiras emocionais, como a insegurança e o receio de cometer erros.
Além de praticar dentro da sala de aula, o dia a dia também é importante. Atividades como rodas de conversação com amigos, leituras em voz alta, gravação da própria voz, assistir séries sem legendas, ouvir podcasts e até desafiar-se a manter uma conversa curta em inglês sem recorrer ao português, ajudam no processo.“Mais do que dominar a gramática, conquistar a fluência oral exige constância, prática e coragem para se expor. O aprendizado precisa ser vivido, com foco em comunicação real desde o primeiro dia”, finaliza Belz.